
Entender os conceitos da física durante as aulas do professor Célio nunca foi um problema. Para que os alunos fixassem a matéria com mais facilidade e levassem os exemplos diretamente para as provas de vestibular, as aulas de Física costumam terminar com um exemplo prático.
Para as teorias de eletrização não foi diferente. Os alunos do 2º ano do Ensino médio puderam entender o funcionamento do Gerador de Van de Graaff. “Sem dúvidas, vivenciando o fenômeno eletrostático criado pelo gerador, os alunos conseguem assimilar melhor a teoria ministrada em sala de aula”, ressalta o professor Célio.
Os portinarenses puderam constatar, de mãos dadas, como a carga elétrica se transfere integralmente de um corpo para o outro quando há contato interno, princípio básico do funcionamento do gerador de Van de Graaff.
Gerador de Van de Graaff
O aparelho é constituído por uma correia que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se no interior de uma esfera metálica oca, que está apoiada em duas colunas isolantes.
Enquanto a correia se movimenta, ela recebe carga elétrica por meio de uma ponta ligada a uma fonte de tensão. Esta carga é transportada pela correia para o interior da esfera metálica. Uma ponta ligada a esta esfera recolhe a carga transportada pela correia.
Em virtude do contato interno, esta carga se transfere integralmente para a superfície externa da esfera do gerador. “Como as cargas são transportadas continuamente pela correia, elas vão se acumulando na esfera, até que a rigidez dielétrica do ar seja atingida”, explica o professor Célio.
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